Os diretores de Finanças (CFO) dão um vislumbre do caminho que estão traçando para 2022, onde a automação ocupa boa parte das agendas.
Depois de um 2020 atípico e um 2021 de adoção a um novo ambiente, os CFO buscam dar estabilidade financeira a suas empresas e, novamente, criar planos e estratégias com visão de longo prazo.
Com dois anos repletos de aprendizados, cheios de tentativas e erros, eles agora procuram resgatar as práticas mais úteis e determinar quais devem ser atualizadas ou substituídas para atender aos novos requisitos.
Ao longo de 2021, de acordo com o estudo The Dynamic Finance Organization: How CFOs Will Lead Progress and Recovery in 2021, elaborado pela CIAL Dun & Bradstreet, 40% dos CFO entrevistados disseram que investiram em tecnologia para dar suporte a uma força de trabalho remota.
Ao mesmo tempo, outros 36% informaram que começaram a expandir a automação de tarefas dentro de suas operações financeiras, o que sugere que estão vendo valor na transformação digital.
Esses resultados deixam claro que os esquemas de trabalho híbrido são cada vez mais comuns e aceitados, graças à praticidade e utilidade entre os colaboradores, além de que estão buscando gerar soluções baseadas em tecnologia que aumentem a eficiência e a capacidade de gerenciar novos desafios.
Ademais, os CFO reconhecem a necessidade de contar com melhores ferramentas digitais que os ajudem a se coordenar mais estreitamente e desenvolver a agilidade necessária para proteger o fluxo de caixa da empresa e planejar seu futuro, como aponta o estudo.
O processo de automação começa com a aquisição de um software que permita realizar tarefas, repetitivas ou não, com um alto grau de precisão. O complemento vem com dados de qualidade, disponíveis em tempo real, e esses serão o catalisador para as tecnologias de automação que mudarão as organizações financeiras nos próximos anos.
As opções que ganharam força são as plataformas de software como serviço (SaaS). Entre as vantagens que oferecem, destacam-se: fornecer ao cliente a versão mais atualizada, otimizar recursos, proporcionar facilidade de conectividade, assim como segurança na proteção dos dados e a possibilidade de, gradativamente, deixar os sistemas herdados de lado.
No estudo, 98% dos CFO disseram ter dificuldades para administrar os dados dos clientes em uma ou mais áreas. Além disso, até 47% dos entrevistados comentaram que seu maior desafio é usar dados para gerar informações com um trabalho manual mínimo.
Os processos de avaliação devem ter a capacidade de integrar tanto dados próprios quanto de outras fontes, ou de clientes, que podem ser mais ágeis, com uma visão de 360 graus e que atendam às suas necessidades do momento e do futuro.
A automação em organizações financeiras é capaz de contribuir na economia de até 30% dos custos, devido à redução do esforço administrativo, faturamento digital e menos disputas a resolver, de acordo com um relatório do Boston Consulting Group.
Como todos os anos, 2022 trará desafios e, em alguns momentos, cenários incertos. Porém, a tecnologia baseada em dados e a automação são as apostas dos CFO para mais agilidade, com equipes multidisciplinares conectadas no mesmo plano, eficientes e precisas para que suas empresas avancem de maneira constante.
Crédito: CIAL Dun & Bradstreet México